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SORTE

 Hoje efetuei o pagamento do boleto da universidade na qual estudarei. Tive vários pensamentos ruins ao longo do dia, mas estou lutando e sendo forte para vencê-los. Não está fácil e dá vontade de desistir da vida, mas isso seria irresponsabilidade. Se estou aqui tenho que dar tudo de mim e ser o melhor que eu puder, e é isso que precisa entrar no meu coração e não sair de modo algum. Sobre os estudos, posso dizer que vou com fé e pensando sempre que Cristo me abençoará. Cursarei três matérias, e só consigo pensar "Deus, me acompanhe nessa jornada, por obséquio", porque o nervosismo é enorme.  Minha família acredita no meu potencial e me apoia, e isso é uma sorte de poucos. 
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DEUS ME GUIARÁ

 Será que outras pessoas também sentem medos similares aos que eu sinto? Uns que me fazem andar de um lado para o outro sem parar, e falar com Deus pedindo que me guie. Uns temores que me paralisam em muitos momentos, porque me fazem querer desistir de coisas que eu estava indo bem, porém, do nada, o nervosismo me ataca e diz que não conseguirei chegar até o fim, e então esses pensamentos ficam corroendo-me por dentro. Fazem-me derramar lágrimas de desespero.   Esses tempos vão passar e eu vou sorrir novamente, e não desistirei das pequenas coisas, porque elas são as únicas que me dão razão para prosseguir. Sou uma formiguinha, e aos pouquinhos vou chegar ao meu destino.  Deus vai me levar até lá.  - Victória Elsner 

QUANDO EU CHORO

 Ela seca minhas lágrimas e diz que ficará tudo bem  Olha nos meus olhos  Me abraça  E me faz rir  Sem querer, uma lágrima cai novamente  Mas ela está ali Na minha frente Dizendo-me que tudo é assim mesmo Que a vida é dos fortes Mas que não tem problema chorar Só não podemos desistir da vida Ela diz que eu ainda vou ser muito feliz Ela diz que eu nem vou acreditar  E eu só quero ficar nesse abraço apertado dela Que parece ser uma roupa confortável de usar Esse abraço é o único lugar do mundo  Que me faz acreditar que eu sirvo para algo Mesmo que seja só para ser abraçada.  (Victória Elsner)

CARTA 07

 Eu não sei o motivo, mas adoro colocar água para ferver e escrever enquanto a mesma vive esse processo. Não sei explicar, mas isso faz com que eu sinta mais paz. E depois que a mesma ferveu, coloco em uma térmica e faço meu chimarrão. Amo tomar chimarrão enquanto estudo. Essa carta é a sétima que escrevo, e estou amando esse processo de escrever para as pessoas mundo afora. É especial e faz as pessoas se sentirem assim também, coisa que gosto muito: fazer os outros se sentirem únicos!   Durante a maior parte dos meus dias estou estudando ou lendo alguma coisa, e, em certos momentos, confesso me sentir desanimada e insegura com o que será da minha vida quando ninguém mais estiver por perto. Me sinto muito dependente em certos momentos, e queria muito saber mais detalhes sobre a vida dos neurotípicos, porque os detalhes da minha vida sempre envolvem algum tipo de medo. Sinto muito medo de viver. Minha mãe diz que isso não é coisa que ocorre só comigo; que todos sentem-se amedrontados em

Lavei o Banheiro

 Nunca pensei que sentiria vontade de limpar coisas, porém isso surgiu em mim e descobri que gosto de fazer a limpeza de ambientes para espairecer. Parece que lavar banheiro se tornou uma atividade terapeutica em minha vida. Que engraçado isso, pois sempre fui a bagunceira. Decido escrever sobre isso porque considero um detalhe importante a ser recordado, afinal, eu nunca tinha percebido que gosto de lavar o banheiro. Ah, eu também gosto de lavar louças. Confesso que varrer já não gosto tanto, mas estou bem melhor do que antes... que loucura. Ainda sou bagunceirinha, porque adoro espalhar minhas coisas pela casa, mas eu juro que é uma bagunça organizada... quase como se fosse um lifestyle (eu deveria me envergonhar por dizer tal coisa). Estou aqui para dizer que lavei o banheiro e admirei-o ao finalizar, com orgulho do trabalho feito. Deixei os vidros limpinhos e estou muito contente com isso. É isso. Tchau. 

CHÁ COM GRANOLA

 Hoje estou inquieta. Vou fazer um chá para aquecer-me, pois chove lá fora e o vento está gélido. Dia nublado, coração apertado e, na janela, vejo o verde da natureza. Minha perna está trêmula, pois estou ansiosa e extremamente saturada. Final de semestre da faculdade é uma grande loucura, mas confesso que sou sempre louca, não importa onde, quando, quanto ou por quê... Já volto - preciso fazer esse chá, e será de maracujá, para acalmar-me.  Voltei aqui enquanto a água ferve, pois lembrei que minha mente está em total desassossego. Tenho exames finais para efetuar essa semana, e confesso estar muito nervosa, porém não há motivo algum, afinal, vou falar sobre aquilo que aprendi no semestre inteiro, qual o problema? E ainda tenho possibilidade de consultar o material, ou seja, tudo está na mais perfeita harmonia, porém a mente vem e fica de conversinha com minhas sombras e aí eu sinto como se tudo estivesse prestes a desmoronar. Fazem dias que quero escrever e não consigo parar para fazê

CÉU CINZENTO

 É madrugada.  Não consigo dormir recordando-me de um céu cinzento de uns poucos dias atrás, onde o vento brincava com meus cabelos enquanto meus cotovelos apoiavam-se na janela do quarto.  Choveu forte naquele dia,  e isso refrescou bastante a região como um todo.  Estou comentando essas coisas porque ainda sinto medo de expressar meus sentimentos, e falar sobre o tempo é o que se faz quando não se quer falar sobre nada em específico.  Temo porque um dia entreguei-me por inteiro e sofri.  Sofri tanto que, atualmente, só alguém que esteja realmente disposto a conquistar-me seria capaz de me fazer companhia, pois não me demoro em coração algum. Não depois do que vivi. Alguém que não só me diga, mas que também aja de acordo; que more no sabor existente no desfrutar da própria companhia e consiga compreender a complexidade residente no ato de simplesmente ser.  Tudo que sinto ao relembrar do céu cinzento é reflexo das lembranças guardadas desse amor de verão que me fez transbordar tanto d